sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
LOBATINHO é o novo símbolo turístico e cultural da cidade de MONTEIRO LOBATO-SP
“Lobatinho”. Esse é o nome do novo símbolo turístico e cultural de Monteiro Lobato, cidade do interior de São Paulo. O município que tem o nome de um ilustre literato, agora também possui um símbolo turístico e cultural que homenageia o escritor José Bento Monteiro Lobato e a literatura infantil.
O símbolo
O desenho foi apresentado ao público durante o “I Festival de Literatura Infantil”, promovido pela Prefeitura Municipal e pela Secretaria de Cultura e Turismo. A obra foi confeccionada pelo desenhista de 22 anos, Luis Rafael da Silva, morador da cidade. Feito em nanquim, a gravura apresenta um Lobato com traços infantis, lembranças de seu grande público, as crianças. A população já aprovou o “Lobatinho”, que agora pode ser visto em camisetas e no site oficial da cidade.
A escolha
A escolha do personagem foi definida pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo. O símbolo homenageia o escritor José Bento Monteiro Lobato, que morou no município entre 1911 até 1918, quando o local ainda chamava-se Buquira.
Em terras lobatenses nasceram dois filhos, Ruth e Guilherme. Foi em Buquira que escreveu seus principais contos literários: Urupês (1914), Jeca Tatu (1914) e a fabulosa história de Emília, Visconde e Tia Nastácia. A inspiração para a principal obra infantil brasileira, o casarão da Fazenda Buquira, hoje é conhecido como o Sítio do Pica-Pau Amarelo.
Em 1948, com a morte do escritor, a cidade deixa o antigo nome “Buquira” e torna-se Monteiro Lobato. Em todo o município, as histórias e os personagens de Lobato influenciam o nome de escolas, restaurantes, ruas e o artesanato local.
A criação do símbolo faz parte do projeto de preservação da memória do escritor e da literatura infantil. O desenho deverá ser utilizado em materiais publicitários do município, camisetas, no site oficial e também representar a cidade no projeto Circuito Mantiqueira.
Fonte: http://www.monteirolobato.sp.gov.br/
“Lobatinho”. Esse é o nome do novo símbolo turístico e cultural de Monteiro Lobato, cidade do interior de São Paulo. O município que tem o nome de um ilustre literato, agora também possui um símbolo turístico e cultural que homenageia o escritor José Bento Monteiro Lobato e a literatura infantil.
O símbolo
O desenho foi apresentado ao público durante o “I Festival de Literatura Infantil”, promovido pela Prefeitura Municipal e pela Secretaria de Cultura e Turismo. A obra foi confeccionada pelo desenhista de 22 anos, Luis Rafael da Silva, morador da cidade. Feito em nanquim, a gravura apresenta um Lobato com traços infantis, lembranças de seu grande público, as crianças. A população já aprovou o “Lobatinho”, que agora pode ser visto em camisetas e no site oficial da cidade.
A escolha
A escolha do personagem foi definida pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo. O símbolo homenageia o escritor José Bento Monteiro Lobato, que morou no município entre 1911 até 1918, quando o local ainda chamava-se Buquira.
Em terras lobatenses nasceram dois filhos, Ruth e Guilherme. Foi em Buquira que escreveu seus principais contos literários: Urupês (1914), Jeca Tatu (1914) e a fabulosa história de Emília, Visconde e Tia Nastácia. A inspiração para a principal obra infantil brasileira, o casarão da Fazenda Buquira, hoje é conhecido como o Sítio do Pica-Pau Amarelo.
Em 1948, com a morte do escritor, a cidade deixa o antigo nome “Buquira” e torna-se Monteiro Lobato. Em todo o município, as histórias e os personagens de Lobato influenciam o nome de escolas, restaurantes, ruas e o artesanato local.
A criação do símbolo faz parte do projeto de preservação da memória do escritor e da literatura infantil. O desenho deverá ser utilizado em materiais publicitários do município, camisetas, no site oficial e também representar a cidade no projeto Circuito Mantiqueira.
Fonte: http://www.monteirolobato.sp.gov.br/
domingo, 19 de setembro de 2010
Calculadora de IMC | <> >|
---|---|
Peso: | <> >kg | <> >
Altura: | <> >m cm |
<>
>
Nutricionista | <> >
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
“I FESTIVAL DE LITERATURA INFANTIL”
CIDADE DE MONTEIRO LOBATO PROMOVE:
“I FESTIVAL DE LITERATURA INFANTIL”
Município paulista que serviu de inspiração para o escritor José Bento Monteiro Lobato,
realiza em Setembro um festival dedicado à literatura infantil brasileira.
A cidade de Monteiro Lobato, interior de São Paulo, promove entre os dias 02 até 05 de Setembro de 2010, o “I FESTIVAL DE LITERATURA INFANTIL - MONTEIRO LOBATO”.O município está prestes a receber o título de “Capital da Literatura Infantil”, pelo Governo do Estado de São Paulo. A homenagem faz parte do Projeto de Lei n°1003/09.
A ação já foi aprovada pela Comissão de Cultura, Ciência e Tecnologia (CCT) e será votada em caráter de urgência pela Assembleia Legislativa. A concessão do título homenageia a cidade que serviu de inspiração para o maior escritor infantil brasileiro, José Bento Monteiro Lobato. Para festejar o ato histórico, o município prepara o “I Festival de Literatura Infantil”, atividade que valoriza e incentiva a leitura entre jovens e crianças.
Na programação do evento estão previstos ciclos de palestras com escritores, oficinas culturais, exposições, shows e apresentações artísticas, baseados na temática das obras da literatura infantil. O festival será realizado na Praça Deputado Cunha Bueno e na biblioteca pública do município.
Quinta-feira
O dia 02 de setembro, Dia Internacional da Literatura Infantil, marcará o início do festival, através da apresentação do espetáculo: “O Contador de Histórias”. A atração revela às crianças diversos contos do folclore brasileiro, interpretados com a arte de animação de objetos e canções. A atividade, que acontece às 10h00, tem o objetivo de despertar a curiosidade e o gosto pela leitura.
No período da tarde, às 14h30, o “Grupo GR Monteiro” entra em cena para festejar os 90 anos da boneca Emília. Formado por crianças, o grupo mescla a arte teatral com a beleza da ginástica rítmica. As diversas faces da bonequinha de pano, criada em 1920, serão homenageadas pelas jovens ginastas e atores mirins.
O escritor Ricardo Azevedo, autor de inúmeros livros infantis como: Nossa rua tem um problema, Aviãozinho de Papel, Meu livro de Folclore e Contos de espanto e alumbramento, é atração às 15h00. O escritor compõe o projeto “Viagem Literária” do governo do estado. Ricardo Azevedo possui mais de cem títulos publicados em diversos países como: França, Alemanha, México e Portugal. Sua obra já lhe rendeu prêmios como o Jabuti, o mais importante da literatura nacional, e o da Associação Paulista de Críticos de Arte – APCA. No “I Festival de Literatura Infantil - Monteiro Lobato”, irá falar sobre o livro “Contos e lendas de um vale encantado” (2010), obra que revela a cultura do Vale do Paraíba.
As memórias da infância e a arte dos fantoches fazem parte da apresentação do artista Chico dos Bonecos, que acontece às 18h00. Francisco Marques ou Chico dos Bonecos como é conhecido, trabalha desde os anos 80 com o resgate de brinquedos e brincadeiras antigas e na contação de histórias, contos, poemas e fábulas vindas da chamada “literatura oral”.
Sexta-feira
No dia 03 de Setembro, a escritora Regina Machado, autora de livros como: “A Formiga Aurélia e Outros Jeitos de Ver o Mundo”, “Nasrudin” e “Acordais”, promove três ciclos de palestras para crianças e professores. Entre os temas abordados estão: “Para onde no mundo você gostaria de viajar?” e “O pote de mel: A arte de contar de histórias na instituição escolar”.
O processo de construção do livro será o fio condutor da oficina de Christina Hernandes, escritora de mais de 14 livros infantis, entre eles: “Pena e Papel” e “Filó e o hino à Bandeira”. A ação, destinada as crianças de 06 até 09 anos, tem como objetivo simular a construção de um livro, desde a criação da história até a fase final de montagem. As oficinas serão ministradas no bairro do Taquari e no centro da cidade, às 11h00 e 13h00.
Sábado
No sábado, 04 de setembro, acontece o ponto alto do festival. Logo pela manhã, a abertura oficial do evento reúne autoridades e convidados no salão nobre do clube Poliesportivo “O Lobatense”. A ocasião marca o lançamento do novo símbolo turístico e cultural do município, o Lobatinho. Logo em seguida, o escritor e doutor em psicologia, Jacob Pinheiro Goldberg, apresenta para o público o seu livro: “O Direito no Divã”. Jacob é autor de mais de dois mil trabalhos entre livros, ensaios, crônicas e palestras publicadas no Brasil e no Exterior.
No período da tarde, o mundo da literatura infantil é transportado para a Praça Deputado Cunha Bueno, em frente a Prefeitura Municipal. No local: livraria, tendas para trocas de livros, contadores de histórias, oficina de brinquedos, brincadeiras com a turma do sítio do Pica-Pau amarelo e distribuição de sorvete e livros. Entre os destaques, o espetáculo “Teatro das Sombras” e a oficina de materiais recicláveis com Visconde de Sabugosa.
A magia e o ilusionismo de Ms. Basart será apresentado ao público às 15h00. O artista relembra as mágicas do programa Babalalão da TV Cultura, onde trabalhou por cinco anos. Com maestria, Basart leva adultos e crianças para um mundo de fantasia onde tudo é possível.
Logo em seguida, às 16h00, contos e cantos do folclore brasileiro serão revelados por João Acaiabe. Ator e contador de histórias, João é conhecedor de poemas populares, trava línguas e adivinhas rimadas. Interpretou por sete anos o Tio Barnabé no programa Sítio do Pica-Pau Amarelo, na rede globo. Recebeu vários prêmios, como o “Mambembe” e o “Kikito” de melhor ator no Festival Internacional de Cinema de Gramado. Atualmente interpreta o ventríloquo Pimpinoni na novela “Uma Rosa com Amor”, do SBT.
Domingo – Encerramento:
O encerramento do “I Festival de Literatura Infantil” acontece em um lugar mais do que apropriado, o Sítio do Pica-Pau Amarelo. A antiga residência do escritor José Bento Monteiro Lobato, será o cenário para “Na Casa de Lobato”, um dia dedicado às leituras do escritor e debates sobre sua trajetória no povoado de Buquira, hoje a cidade que carrega seu nome. Entre os convidados, os lobatológos Nelson Somma Junior e Oiran Antonini.
A música também faz parte da programação do “I Festival de Literatura Infantil”. Nas principais noites do evento a Praça Comendador Freire recebe shows e grupos artísticos.
O festival é realizado pela Secretaria de Cultura e Turismo de Monteiro Lobato. Todas as atividades são gratuitas. Informações complementares podem ser obtidas pelo telefone: (12) 3979-1314 e pelo site www.monteirolobato.sp.gov.br.
SERVIÇO:
“I FESTIVAL DE LITERATURA INFANTIL – MONTEIRO LOBATO”
DIAS 02, 03, 04 e 05 de Setembro de 2010
Local: Monteiro Lobato-SP
Programação gratuita
REALIZAÇÃO:
Secretaria de Cultura e Turismo de Monteiro Lobato – SP
Informações: (12) 3979-1314
http://www.monteirolobato.sp.gov.br/
“I FESTIVAL DE LITERATURA INFANTIL”
Município paulista que serviu de inspiração para o escritor José Bento Monteiro Lobato,
realiza em Setembro um festival dedicado à literatura infantil brasileira.
A cidade de Monteiro Lobato, interior de São Paulo, promove entre os dias 02 até 05 de Setembro de 2010, o “I FESTIVAL DE LITERATURA INFANTIL - MONTEIRO LOBATO”.O município está prestes a receber o título de “Capital da Literatura Infantil”, pelo Governo do Estado de São Paulo. A homenagem faz parte do Projeto de Lei n°1003/09.
A ação já foi aprovada pela Comissão de Cultura, Ciência e Tecnologia (CCT) e será votada em caráter de urgência pela Assembleia Legislativa. A concessão do título homenageia a cidade que serviu de inspiração para o maior escritor infantil brasileiro, José Bento Monteiro Lobato. Para festejar o ato histórico, o município prepara o “I Festival de Literatura Infantil”, atividade que valoriza e incentiva a leitura entre jovens e crianças.
Na programação do evento estão previstos ciclos de palestras com escritores, oficinas culturais, exposições, shows e apresentações artísticas, baseados na temática das obras da literatura infantil. O festival será realizado na Praça Deputado Cunha Bueno e na biblioteca pública do município.
Quinta-feira
O dia 02 de setembro, Dia Internacional da Literatura Infantil, marcará o início do festival, através da apresentação do espetáculo: “O Contador de Histórias”. A atração revela às crianças diversos contos do folclore brasileiro, interpretados com a arte de animação de objetos e canções. A atividade, que acontece às 10h00, tem o objetivo de despertar a curiosidade e o gosto pela leitura.
No período da tarde, às 14h30, o “Grupo GR Monteiro” entra em cena para festejar os 90 anos da boneca Emília. Formado por crianças, o grupo mescla a arte teatral com a beleza da ginástica rítmica. As diversas faces da bonequinha de pano, criada em 1920, serão homenageadas pelas jovens ginastas e atores mirins.
O escritor Ricardo Azevedo, autor de inúmeros livros infantis como: Nossa rua tem um problema, Aviãozinho de Papel, Meu livro de Folclore e Contos de espanto e alumbramento, é atração às 15h00. O escritor compõe o projeto “Viagem Literária” do governo do estado. Ricardo Azevedo possui mais de cem títulos publicados em diversos países como: França, Alemanha, México e Portugal. Sua obra já lhe rendeu prêmios como o Jabuti, o mais importante da literatura nacional, e o da Associação Paulista de Críticos de Arte – APCA. No “I Festival de Literatura Infantil - Monteiro Lobato”, irá falar sobre o livro “Contos e lendas de um vale encantado” (2010), obra que revela a cultura do Vale do Paraíba.
As memórias da infância e a arte dos fantoches fazem parte da apresentação do artista Chico dos Bonecos, que acontece às 18h00. Francisco Marques ou Chico dos Bonecos como é conhecido, trabalha desde os anos 80 com o resgate de brinquedos e brincadeiras antigas e na contação de histórias, contos, poemas e fábulas vindas da chamada “literatura oral”.
Sexta-feira
No dia 03 de Setembro, a escritora Regina Machado, autora de livros como: “A Formiga Aurélia e Outros Jeitos de Ver o Mundo”, “Nasrudin” e “Acordais”, promove três ciclos de palestras para crianças e professores. Entre os temas abordados estão: “Para onde no mundo você gostaria de viajar?” e “O pote de mel: A arte de contar de histórias na instituição escolar”.
O processo de construção do livro será o fio condutor da oficina de Christina Hernandes, escritora de mais de 14 livros infantis, entre eles: “Pena e Papel” e “Filó e o hino à Bandeira”. A ação, destinada as crianças de 06 até 09 anos, tem como objetivo simular a construção de um livro, desde a criação da história até a fase final de montagem. As oficinas serão ministradas no bairro do Taquari e no centro da cidade, às 11h00 e 13h00.
Sábado
No sábado, 04 de setembro, acontece o ponto alto do festival. Logo pela manhã, a abertura oficial do evento reúne autoridades e convidados no salão nobre do clube Poliesportivo “O Lobatense”. A ocasião marca o lançamento do novo símbolo turístico e cultural do município, o Lobatinho. Logo em seguida, o escritor e doutor em psicologia, Jacob Pinheiro Goldberg, apresenta para o público o seu livro: “O Direito no Divã”. Jacob é autor de mais de dois mil trabalhos entre livros, ensaios, crônicas e palestras publicadas no Brasil e no Exterior.
No período da tarde, o mundo da literatura infantil é transportado para a Praça Deputado Cunha Bueno, em frente a Prefeitura Municipal. No local: livraria, tendas para trocas de livros, contadores de histórias, oficina de brinquedos, brincadeiras com a turma do sítio do Pica-Pau amarelo e distribuição de sorvete e livros. Entre os destaques, o espetáculo “Teatro das Sombras” e a oficina de materiais recicláveis com Visconde de Sabugosa.
A magia e o ilusionismo de Ms. Basart será apresentado ao público às 15h00. O artista relembra as mágicas do programa Babalalão da TV Cultura, onde trabalhou por cinco anos. Com maestria, Basart leva adultos e crianças para um mundo de fantasia onde tudo é possível.
Logo em seguida, às 16h00, contos e cantos do folclore brasileiro serão revelados por João Acaiabe. Ator e contador de histórias, João é conhecedor de poemas populares, trava línguas e adivinhas rimadas. Interpretou por sete anos o Tio Barnabé no programa Sítio do Pica-Pau Amarelo, na rede globo. Recebeu vários prêmios, como o “Mambembe” e o “Kikito” de melhor ator no Festival Internacional de Cinema de Gramado. Atualmente interpreta o ventríloquo Pimpinoni na novela “Uma Rosa com Amor”, do SBT.
Domingo – Encerramento:
O encerramento do “I Festival de Literatura Infantil” acontece em um lugar mais do que apropriado, o Sítio do Pica-Pau Amarelo. A antiga residência do escritor José Bento Monteiro Lobato, será o cenário para “Na Casa de Lobato”, um dia dedicado às leituras do escritor e debates sobre sua trajetória no povoado de Buquira, hoje a cidade que carrega seu nome. Entre os convidados, os lobatológos Nelson Somma Junior e Oiran Antonini.
A música também faz parte da programação do “I Festival de Literatura Infantil”. Nas principais noites do evento a Praça Comendador Freire recebe shows e grupos artísticos.
O festival é realizado pela Secretaria de Cultura e Turismo de Monteiro Lobato. Todas as atividades são gratuitas. Informações complementares podem ser obtidas pelo telefone: (12) 3979-1314 e pelo site www.monteirolobato.sp.gov.br.
SERVIÇO:
“I FESTIVAL DE LITERATURA INFANTIL – MONTEIRO LOBATO”
DIAS 02, 03, 04 e 05 de Setembro de 2010
Local: Monteiro Lobato-SP
Programação gratuita
REALIZAÇÃO:
Secretaria de Cultura e Turismo de Monteiro Lobato – SP
Informações: (12) 3979-1314
http://www.monteirolobato.sp.gov.br/
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Como falar de sexo com as crianças
CVDEE - Centro Virtual de Divulgaç ão e Estudo do Espiritismhot t p://www.c vdee.org.br
Como falar de sexo com as crianças
Por Dirc e Helena Salles
É normal a c rianç a fazer perguntas sobre sexo. Muitas vezes são os beijos
das novelas, as c enas insinuantes de filmes e c omerc iais e as letras de
músic a c om duplo sentido que despertam a c uriosidade. Mas, mesmo que seu
filho vivesse longe da TV, do rádio e da internet, o assunto viria à tona
mais c edo ou mais tarde.
Não é apenas perguntando e reagindo a estímulos externos que a c rianç a
manifesta seu interesse pela sexualidade. Os bebês, por exemplo, já
manipulam os próprios órgãos genitais. E por volta dos 2 ou 3 anos começa a
"investigaç ão" das diferenç as entre meninos e meninas. É comum a c rianç a
querer ir ao banheiro atrás dos pais ou abaixar a c alc inha da irmã ou
amiguinha para c onferir.
Também nessa fase a c rianç a perc ebe o prazer em se ac aric iar. Não prec isa
proibi- la de fazer isso. Basta explic ar que é melhor estar sozinha nesses
momentos. Também não há problema em usar os apelidos populares para
denominar os órgãos sexuais, mas a hora do banho é um bom pretexto para
esc larec imentos. "Depois de lavar o rosto e o braç o, lave também a vagina".
"Voc ê sabia que o pintinho também c hama pênis?"
Quando a c rianç a não c onsegue c ompreender alguma c oisa relac ionada ao sexo,
a reaç ão normal é perguntar aos adultos. Nessa hora, a psic óloga Maria
Cristina Romualdo, que é orientadora sexual do Instituto Kaplan, recomenda
apenas responder o perguntado. Ou seja, voc ê não prec isa introduzir o
assunto e c onvém evitar explic aç ões que se tornam aulas gerais sobre o tema.
A espec ialista faz questão de avisar: "As c onversas na medida c erta não vão
despertar prematuramente a sexualidade". Outra boa atitude é, aos pouc os,
ensinar os termos apropriados para se referir aos órgãos sexuais.
Se forem pegos de surpresa (c omo sempre são), os pais podem deixar
transparec er o embaraç o ou até dizer que irão se informar melhor e responder
mais tarde. "Mas é prec iso rec onhec er que existe uma pergunta e jamais
ignorá- la", alerta a psic analista Maria Stella Sampaio Leite. A resposta
deve ser o mais natural, direta e objetiva possível. E se nem o pai nem a
mãe se sentem à vontade para dar as explic aç ões pedidas? "O assunto pode ser
delegado à esc ola ou a um espec ialista na área", responde Maria Cristina.
Com o passar dos anos, o c írc ulo de relac ionamento da c rianç a se amplia e
ela passa a ter c ontato também c om assuntos polêmic os c omo homossexualismo.
" Aí c abe aos pais desenvolver nos filhos a c apac idade de tolerar as
diferenç as, de se referir aos outros c om respeito", ensina Maria Stella.
As dúvidas mais c omuns em c ada idade
Até os 5 anos
Como o bebê vai para a barriga da mamãe?
O papai c oloc a uma sementinha na barriga da mamãe.
Posso ver o meu pai pelado?
O papai é que vai responder (Se isso gerar desc onforto e c onstrangimento,
dizer apenas não).
Posso fazer xixi em pé?
(Se for menina) Pode. Mas vai molhar a sua perna e o seu pé. Por isso é
melhor sentar.
O que é tesão?
É o gostar de namorado. É o querer fic ar mais perto.
Posso ver voc ê transar c om meu pai?
Não. A mamãe gosta de estar sozinha na hora de namorar o papai.
Dos 5 aos 12
Por que não posso ir à festa sem c amisinha?
O ideal é devolver a pergunta: sem qual c amisinha voc ê não pode ir? Pode ser
que a c rianç a esteja se referindo à c amiseta e tenha se c onfundido c om as
propagandas de prevenç ão da AIDS. Se a pergunta for mesmo sobre o
preservativo, a resposta pode ser: "Voc ê pode ir sem c amisinha. Gente grande
é que prec isa levar".
O que é relaç ão sexual ou o que é transar?
É uma forma de prazer, de toc ar uma pessoa de que voc ê gosta. Mas isso só
ac ontec e c om gente grande. (Pode até c ompletar, explic ando que só o adulto
pode dirigir, trabalhar, votar e transar).
O que é sexo oral?
É uma forma de prazer pelo c ontato da boc a. (Até os 6 anos.) É quando o
homem e a mulher beijam as partes íntimas um do outro. (Ac ima dessa idade.)
Por que uma pessoa vira gay?
Nem a c iênc ia ainda sabe responder. Mas essa é uma opç ão que deve ser
respeitada. Assim c omo tem pessoa que não gosta de leite, tem homem que
esc olhe homem para namorar e tem mulher que esc olhe mulher.
Com quanto anos eu devo perder a virgindade?
Não tem idade c erta. Voc ê vai saber quando c hegar a hora.
Adolesc ente
Ac ho meu pênis pequeno. O que eu faç o?
T amanho não é garantia de prazer. E muito menos sinal de que o c ara é macho
e forte. Assim c omo existem garotas c om seios grandes ou pequenos, há
rapazes c om pênis de diferentes tamanhos.
É verdade que o quadril da garota c resc e depois que ela c omeç a a transar? Ou
os meninos perc ebem que a menina não é virgem pelo jeito de andar? Mentira.
A vida sexual não tem ligaç ão nenhuma c om o tamanho do quadril ou c om o
jeito de andar. Mas essa é uma boa oc asião para explic ar à garota que ela
deve proc urar um ginec ologista antes de começar a transar, esc larec er os
risc os de uma gravidez indesejada e o perigo de se pegar Aids ou outras
doenç as sexualmente transmissíveis (DST s) se o rapaz não usar c amisinha.
É verdade que a garota não engravida na primeira vez?
Mentira. Se transar durante o período fértil, pode engravidar, sim. E se o
namorado não usar c amisinha ainda c orre o risc o de pegar alguma doenç a.
A primeira vez dói, sangra?
Não existe uma regra. Em alguns c asos, há sangramento e a experiênc ia pode
ser dolorida se a garota não estiver relaxada e se o lugar esc olhido não for
adequado.
É possível engravidar sem penetraç ão?
É possível, sim. Dependendo da intensidade das c aríc ias. Se uma gotinha do
esperma entrar pela vagina, há o risc o de uma gravidez.
(Fonte: site do obsidiana)
Como falar de sexo com as crianças
Por Dirc e Helena Salles
É normal a c rianç a fazer perguntas sobre sexo. Muitas vezes são os beijos
das novelas, as c enas insinuantes de filmes e c omerc iais e as letras de
músic a c om duplo sentido que despertam a c uriosidade. Mas, mesmo que seu
filho vivesse longe da TV, do rádio e da internet, o assunto viria à tona
mais c edo ou mais tarde.
Não é apenas perguntando e reagindo a estímulos externos que a c rianç a
manifesta seu interesse pela sexualidade. Os bebês, por exemplo, já
manipulam os próprios órgãos genitais. E por volta dos 2 ou 3 anos começa a
"investigaç ão" das diferenç as entre meninos e meninas. É comum a c rianç a
querer ir ao banheiro atrás dos pais ou abaixar a c alc inha da irmã ou
amiguinha para c onferir.
Também nessa fase a c rianç a perc ebe o prazer em se ac aric iar. Não prec isa
proibi- la de fazer isso. Basta explic ar que é melhor estar sozinha nesses
momentos. Também não há problema em usar os apelidos populares para
denominar os órgãos sexuais, mas a hora do banho é um bom pretexto para
esc larec imentos. "Depois de lavar o rosto e o braç o, lave também a vagina".
"Voc ê sabia que o pintinho também c hama pênis?"
Quando a c rianç a não c onsegue c ompreender alguma c oisa relac ionada ao sexo,
a reaç ão normal é perguntar aos adultos. Nessa hora, a psic óloga Maria
Cristina Romualdo, que é orientadora sexual do Instituto Kaplan, recomenda
apenas responder o perguntado. Ou seja, voc ê não prec isa introduzir o
assunto e c onvém evitar explic aç ões que se tornam aulas gerais sobre o tema.
A espec ialista faz questão de avisar: "As c onversas na medida c erta não vão
despertar prematuramente a sexualidade". Outra boa atitude é, aos pouc os,
ensinar os termos apropriados para se referir aos órgãos sexuais.
Se forem pegos de surpresa (c omo sempre são), os pais podem deixar
transparec er o embaraç o ou até dizer que irão se informar melhor e responder
mais tarde. "Mas é prec iso rec onhec er que existe uma pergunta e jamais
ignorá- la", alerta a psic analista Maria Stella Sampaio Leite. A resposta
deve ser o mais natural, direta e objetiva possível. E se nem o pai nem a
mãe se sentem à vontade para dar as explic aç ões pedidas? "O assunto pode ser
delegado à esc ola ou a um espec ialista na área", responde Maria Cristina.
Com o passar dos anos, o c írc ulo de relac ionamento da c rianç a se amplia e
ela passa a ter c ontato também c om assuntos polêmic os c omo homossexualismo.
" Aí c abe aos pais desenvolver nos filhos a c apac idade de tolerar as
diferenç as, de se referir aos outros c om respeito", ensina Maria Stella.
As dúvidas mais c omuns em c ada idade
Até os 5 anos
Como o bebê vai para a barriga da mamãe?
O papai c oloc a uma sementinha na barriga da mamãe.
Posso ver o meu pai pelado?
O papai é que vai responder (Se isso gerar desc onforto e c onstrangimento,
dizer apenas não).
Posso fazer xixi em pé?
(Se for menina) Pode. Mas vai molhar a sua perna e o seu pé. Por isso é
melhor sentar.
O que é tesão?
É o gostar de namorado. É o querer fic ar mais perto.
Posso ver voc ê transar c om meu pai?
Não. A mamãe gosta de estar sozinha na hora de namorar o papai.
Dos 5 aos 12
Por que não posso ir à festa sem c amisinha?
O ideal é devolver a pergunta: sem qual c amisinha voc ê não pode ir? Pode ser
que a c rianç a esteja se referindo à c amiseta e tenha se c onfundido c om as
propagandas de prevenç ão da AIDS. Se a pergunta for mesmo sobre o
preservativo, a resposta pode ser: "Voc ê pode ir sem c amisinha. Gente grande
é que prec isa levar".
O que é relaç ão sexual ou o que é transar?
É uma forma de prazer, de toc ar uma pessoa de que voc ê gosta. Mas isso só
ac ontec e c om gente grande. (Pode até c ompletar, explic ando que só o adulto
pode dirigir, trabalhar, votar e transar).
O que é sexo oral?
É uma forma de prazer pelo c ontato da boc a. (Até os 6 anos.) É quando o
homem e a mulher beijam as partes íntimas um do outro. (Ac ima dessa idade.)
Por que uma pessoa vira gay?
Nem a c iênc ia ainda sabe responder. Mas essa é uma opç ão que deve ser
respeitada. Assim c omo tem pessoa que não gosta de leite, tem homem que
esc olhe homem para namorar e tem mulher que esc olhe mulher.
Com quanto anos eu devo perder a virgindade?
Não tem idade c erta. Voc ê vai saber quando c hegar a hora.
Adolesc ente
Ac ho meu pênis pequeno. O que eu faç o?
T amanho não é garantia de prazer. E muito menos sinal de que o c ara é macho
e forte. Assim c omo existem garotas c om seios grandes ou pequenos, há
rapazes c om pênis de diferentes tamanhos.
É verdade que o quadril da garota c resc e depois que ela c omeç a a transar? Ou
os meninos perc ebem que a menina não é virgem pelo jeito de andar? Mentira.
A vida sexual não tem ligaç ão nenhuma c om o tamanho do quadril ou c om o
jeito de andar. Mas essa é uma boa oc asião para explic ar à garota que ela
deve proc urar um ginec ologista antes de começar a transar, esc larec er os
risc os de uma gravidez indesejada e o perigo de se pegar Aids ou outras
doenç as sexualmente transmissíveis (DST s) se o rapaz não usar c amisinha.
É verdade que a garota não engravida na primeira vez?
Mentira. Se transar durante o período fértil, pode engravidar, sim. E se o
namorado não usar c amisinha ainda c orre o risc o de pegar alguma doenç a.
A primeira vez dói, sangra?
Não existe uma regra. Em alguns c asos, há sangramento e a experiênc ia pode
ser dolorida se a garota não estiver relaxada e se o lugar esc olhido não for
adequado.
É possível engravidar sem penetraç ão?
É possível, sim. Dependendo da intensidade das c aríc ias. Se uma gotinha do
esperma entrar pela vagina, há o risc o de uma gravidez.
(Fonte: site do obsidiana)
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
VOCÊ SABE DO CELSO?
Você sabe do Celso?
- Bom dia, é da recepção? Eu gostaria de falar com alguém que me desse informações sobre um paciente. Queria saber se certa pessoa está melhor ou piorou...
- Qual é o nome do paciente?
- Chama-se Celso e está no quarto 302.
- Um momentinho, vou transferir a ligação para o setor de Enfermagem...
- Bom dia, sou a enfermeira Lourdes. O que deseja?
- Gostaria de saber as condições clínicas do paciente Celso do quarto 302, por favor!
- Um minuto, vou localizar o médico de plantão...
- Aqui é o Dr. Carlos plantonista. Em que posso ajudar?
- Olá, doutor. Precisaria que alguém me informasse sobre a saúde do Celso que está internado há três semanas no quarto 302.
- Ok, meu senhor, vou consultar o prontuário do paciente... um instante só!
Hummm! Aqui está: ele se alimentou bem hoje, a pressão arterial e pulso estão estáveis, responde bem à medicação prescrita e vai ser retirado do monitor cardíaco até amanhã. Continuando bem, o médico responsável assinará alta em três dias.
- Ahhh, Graças a Deus! São notícias maravilhosas! Que alegria!
- Pelo seu entusiasmo deve ser alguém muito próximo, certamente da família.
- Não, sou o próprio Celso telefonando aqui do 302!
É que todo mundo entra e saí desta porcaria de quarto
e ninguém me diz coisa nenhuma.
Eu só queria saber como estou...
- Bom dia, é da recepção? Eu gostaria de falar com alguém que me desse informações sobre um paciente. Queria saber se certa pessoa está melhor ou piorou...
- Qual é o nome do paciente?
- Chama-se Celso e está no quarto 302.
- Um momentinho, vou transferir a ligação para o setor de Enfermagem...
- Bom dia, sou a enfermeira Lourdes. O que deseja?
- Gostaria de saber as condições clínicas do paciente Celso do quarto 302, por favor!
- Um minuto, vou localizar o médico de plantão...
- Aqui é o Dr. Carlos plantonista. Em que posso ajudar?
- Olá, doutor. Precisaria que alguém me informasse sobre a saúde do Celso que está internado há três semanas no quarto 302.
- Ok, meu senhor, vou consultar o prontuário do paciente... um instante só!
Hummm! Aqui está: ele se alimentou bem hoje, a pressão arterial e pulso estão estáveis, responde bem à medicação prescrita e vai ser retirado do monitor cardíaco até amanhã. Continuando bem, o médico responsável assinará alta em três dias.
- Ahhh, Graças a Deus! São notícias maravilhosas! Que alegria!
- Pelo seu entusiasmo deve ser alguém muito próximo, certamente da família.
- Não, sou o próprio Celso telefonando aqui do 302!
É que todo mundo entra e saí desta porcaria de quarto
e ninguém me diz coisa nenhuma.
Eu só queria saber como estou...
segunda-feira, 19 de julho de 2010
quinta-feira, 10 de junho de 2010
[link=http://www.show-de-recados.com]
[/link]
[b]Mais recados? http://www.show-de-recados.com[/b]
link=http://www.show-de-recados.com]
[/link]
[b]Mais recados? http://www.show-de-recados.com[/b]
[link=http://www.show-de-recados.com]
[/link]
[b]Mais recados? http://www.show-de-recados.com[/b]
[link=http://www.show-de-recados.com]
[/link]
[b]Mais recados? http://www.show-de-recados.com[/b]
[/link]
[b]Mais recados? http://www.show-de-recados.com[/b]
link=http://www.show-de-recados.com]
[/link]
[b]Mais recados? http://www.show-de-recados.com[/b]
[link=http://www.show-de-recados.com]
[/link]
[b]Mais recados? http://www.show-de-recados.com[/b]
[link=http://www.show-de-recados.com]
[/link]
[b]Mais recados? http://www.show-de-recados.com[/b]
segunda-feira, 7 de junho de 2010
quinta-feira, 3 de junho de 2010
terça-feira, 1 de junho de 2010
sexta-feira, 28 de maio de 2010
CONHECENDO A HISTÓRIA DA CIDADE DE MONTEIRO LOBATO/SP
História da Fundação da Aldeia, da Vila e do Minicípio de Buquira
(Hoje, município de Monteiro Lobato)
A Aldeia - Sua fundação e seus diversos nomes
A fundação da aldeia do Buquira foi regida pelas mesmas providências que fizeram surgir a maioria esmagadora das demais aldeias brasileiras, que depois evoluíram para a condição de municípios. Essas providências partiam da doação de sesmeiros católicos de áreas suficientes para a formação de uma aldeia, sob a invocação de Nossa Senhora (em diversos de seus títulos) ou de santos e santas do calendário, pois muitos nomes de localidades tinham como patronos os santos do dia da fundação ou de promessas feitas pelos devotos dos respectivos terrenos, doados para formar o "patrimônio do santo ou da santa",nos quais a primeira providência era construir uma ermida ou uma capela, em torno da qual surgiriam as casa rústicas das futuras cidades brasileiras.
Assim aconteceu com São Paulo (de Piratininga), hoje uma das maiores metrópoles do mundo e a principal do Brasil, que começou com a capelinha de pau-a-pique construída pelo Padre Anchieta e seus índios no histórico Pátio do Colégio, em 25 de janeiro de 1554, há 437 anos.
A aldeia do Buquira (futuro Município de Monteiro Lobato) teve o seu início em fazendas que se formaram em sesmarias concedidas a Taubaté e Caçapava em, fora dessa destinação, o que de importante acontecia em todas as suas paragens era a penetração dos Bandeirantes, rumo às minas de Minas Gerais, quando das corridas em busca do outro e das pedras preciosas, sendo que esta última atividade levou os Bandeirantes até os confins de Mato Grosso ( ou paragens de Cuiabá).
Essa primeira fase - que nem aldeia ainda era - foi de poucos habitantes, isto é, os fazendeiros, suas famílias, seus serviçais ou escravos.
Embora a história cite o ano de 1830 como o do início do cultivo do café, que aliás cobria toda a área do atual Município de Monteiro Lobato, afirmando que a riqueza cafeeira perdurou apenas até o ano de 1880, a história da fundação da então aldeia do Buquira começa a tomar caráter de aglomerado urbano em 1853/1858 como a formação do "Patrimônio da Freguesia de Nossa Senhora do Bom Sucesso do Buquira" e conseqüente ereção da capela (onde hoje está a Matriz de Nossa Senhora do Bom Sucesso).
O Patrimônio começou com a doação de 130 braças quadradas de terras, antes de 1850, pela senhora Anna Martins da Rocha, citada em documento do Livro do Tombo da Paróquia, datado de 20 de dezembro de 1987, como falecida. Essa área era pequena para a formação de uma freguesia, por isso os fazendeiros José Manoel Freire (Comendador Freire), que era fazendeiro em Rezende (RJ) e também na freguesia da Buquira, capitão Francisco Alves Fagundes e Luciano José das Neves, ambos os fazendeiros do rio do Peixe, resolveram comprar outra área para que os terrenos fossem suficientes para a concretização da Freguesia de Nossa Senhora do Bom Sucesso de Buquira e compraram mais 200 braças quadradas, conforme escritura registrada no Livro do Tombo, cujo teor traslado em 20 de dezembro de 1897.
O texto, ao se referir aos três personagens da história da freguesia, citando que esta fora criada pelo deputado José Batista Barata, diz o seguinte: “... com a criação da Freguesia/pelo citado deputado/, em território desmembrado de Taubaté, teve começo a primeira igreja que teve neste lugar - 1950 - pelos esforços de três cidadãos que propugnarão (propugnaram) para o embelezamento do lugar que era um deserto ...”
Em seguida cita a doação da finada Da. Anna Martins da Rocha, a compra de 200 braças quadradas, "...no lugar que estes compradores foram os que derrubaram a mata-virgem, para ser feira a primeira igreja, que sendo de madeira se estragou e precisou construir no mesmo lugar a existente (em 1987), pelos esforços do Comendador Freire, que foi o protetor do lugar até 1877, tendo falecido nesse ano".
O mesmo documento do Livro do Tombo diz que em data de 10 de julho de 1879 as famílias do finado Freire, Fagundes e Neves fizeram doações dos terrenos para o patrimônio, como se vê no livro de notas nº4 "desta Parochia". Seriam mais terrenos juntados ao antigo Patrimônio. Cita mais as seguintes doações: de Agostinho Ribeiro da Silva e sua mulher em 1º de novembro de 1880; de Dona Anna Thereza de Jesus Freire, na mesma data; de Vicente José dos Santos e sua mulher, em 25 de outubro de 1880 e por Cristóvam José de Moraes, em 1º de novembro de 1880, aumentando o "patrimônio da Villa. A divisão desses terrenos foi feita pelo engenheiro Joaquim Leocadio Freire, por ordem do Juiz de Capella Dr. João José de Moura Magalhães".
Mencionam também a doação de quatro alqueires de terras (dois alqueires cada uma), feita pelo srs. Luiz Monteiro Gonzaga e Luiz Gonzaga de Mello.
Foi assim, por essas doações e pelo esforço dos três fundadores, que surgiu a freguesia, tendo Nossa Senhora do Bom Sucesso como padroeira.
O titulo de Nossa Senhora do Bom Sucesso era tão cultuado em Portugal, que a rainha Dona Catarina (quando substituiu o rei D. Pedro II de Portugal, que estava enfermo), ao confirmar a elevação de Pindamonhangaba à categoria de Vila em 10 de julho de 1705, o fez, contato que o patrono São José (São José de Pindamonhangaba), fosse substituído pela invocação de Nossa Senhora do Bom Sucesso, cumprindo promessa. Há, pois, duas imagens, uma da Santa tendo o Menino Jesus na vertical, isto é, do modo mais comum das mães partarem os seus filhos e outra de Nossa Senhora com os dois braços estendidos, tendo Jesus Menino assim sustentado. A primeira imagem é a do Bom Sucesso e a Segunda a de Nossa Senhora do Bom Parto. Esta última é a que está no altar da Matriz desta cidade de Monteiro Lobato, que até 1949 se chamou Buquira, por causa do Rio Buquira (nome tupi que significa "Ribeirão dos Pássaros").
OS NOMES ANTERIORES DO MUNICÍPIO
O atual município de Monteiro Lobato foi formado em terras que pertenciam a Taubaté e começou a se destacar com a Freguesia (Instância eclesiástica), criada pelo Deputado José Baptista Barata.
A freguesia foi criada com o nome de Freguesia de Nossa Senhora do Boquira (ou Buquira), mas na ata da primeira sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Taubaté, realizada em 8 de outubro de 1857, que estava sob a presidência do Dr. Barata, a localidade é citada como Freguesia das Estacas.
Em 29 de outubro de 1879, no texto de um "ato de penhora e depósito" o nome é citado como Vila das Palmeiras do Boquira, da seguinte forma: "Auto de Penhora e Depósito - ... dirigi-me ao pátio da Quitanda d´esta VILLA DAS PALMEIRAS DO BOQUIRA, em a Rua São Bento, aonde fui vindo eu José Olympio Monteiro, Oficial de Justiça de Paz, e etc.
Na Lei nº 149 de 26 de abril de 1880, que elevou à localidade a categoria de Município, aparece o nome de Município de Buquira e na elevação a cidade continua o nome Buquira (Lei nº 1.038 de 19.12.1900). Quando da criação do Distrito, pelo Decreto nº 6.448, de 21 de maio de 1934, também é citado Distrito de Buquira.
Finalmente, pela Lei Estadual nº 233, de 24 de dezembro de 1948, que restabeleceu a condição de Município ao apenas Distrito de Buquira, o nome da cidade foi mudado para Monteiro Lobato, em homenagem ao festejado escritor José Bento Monteiro Lobato, que viveu na Fazenda do Visconde (depois Sítio do Pica-Pau-Amarelo), que fica no território do Município (na estrada que vai para Caçapava e Taubaté), onde escreveu muitos de seus livros, como o Urupês.
São, portanto, cinco os nomes que teve o município, antes do atual, ou seja:
1) Freguesia de Nossa Senhora do Bom Sucesso do Boquira - 1853/1857
2) Freguesia das Estacas - 08/10/1857
3) Vila das Palmeiras do Buquira - 29/10/1879
4) Município de Buquira - 26/04/1880
5) Município de Monteiro Lobato - 24/12/1948
Todos direitos reservados monteirolobato.tur.br
(Hoje, município de Monteiro Lobato)
A Aldeia - Sua fundação e seus diversos nomes
A fundação da aldeia do Buquira foi regida pelas mesmas providências que fizeram surgir a maioria esmagadora das demais aldeias brasileiras, que depois evoluíram para a condição de municípios. Essas providências partiam da doação de sesmeiros católicos de áreas suficientes para a formação de uma aldeia, sob a invocação de Nossa Senhora (em diversos de seus títulos) ou de santos e santas do calendário, pois muitos nomes de localidades tinham como patronos os santos do dia da fundação ou de promessas feitas pelos devotos dos respectivos terrenos, doados para formar o "patrimônio do santo ou da santa",nos quais a primeira providência era construir uma ermida ou uma capela, em torno da qual surgiriam as casa rústicas das futuras cidades brasileiras.
Assim aconteceu com São Paulo (de Piratininga), hoje uma das maiores metrópoles do mundo e a principal do Brasil, que começou com a capelinha de pau-a-pique construída pelo Padre Anchieta e seus índios no histórico Pátio do Colégio, em 25 de janeiro de 1554, há 437 anos.
A aldeia do Buquira (futuro Município de Monteiro Lobato) teve o seu início em fazendas que se formaram em sesmarias concedidas a Taubaté e Caçapava em, fora dessa destinação, o que de importante acontecia em todas as suas paragens era a penetração dos Bandeirantes, rumo às minas de Minas Gerais, quando das corridas em busca do outro e das pedras preciosas, sendo que esta última atividade levou os Bandeirantes até os confins de Mato Grosso ( ou paragens de Cuiabá).
Essa primeira fase - que nem aldeia ainda era - foi de poucos habitantes, isto é, os fazendeiros, suas famílias, seus serviçais ou escravos.
Embora a história cite o ano de 1830 como o do início do cultivo do café, que aliás cobria toda a área do atual Município de Monteiro Lobato, afirmando que a riqueza cafeeira perdurou apenas até o ano de 1880, a história da fundação da então aldeia do Buquira começa a tomar caráter de aglomerado urbano em 1853/1858 como a formação do "Patrimônio da Freguesia de Nossa Senhora do Bom Sucesso do Buquira" e conseqüente ereção da capela (onde hoje está a Matriz de Nossa Senhora do Bom Sucesso).
O Patrimônio começou com a doação de 130 braças quadradas de terras, antes de 1850, pela senhora Anna Martins da Rocha, citada em documento do Livro do Tombo da Paróquia, datado de 20 de dezembro de 1987, como falecida. Essa área era pequena para a formação de uma freguesia, por isso os fazendeiros José Manoel Freire (Comendador Freire), que era fazendeiro em Rezende (RJ) e também na freguesia da Buquira, capitão Francisco Alves Fagundes e Luciano José das Neves, ambos os fazendeiros do rio do Peixe, resolveram comprar outra área para que os terrenos fossem suficientes para a concretização da Freguesia de Nossa Senhora do Bom Sucesso de Buquira e compraram mais 200 braças quadradas, conforme escritura registrada no Livro do Tombo, cujo teor traslado em 20 de dezembro de 1897.
O texto, ao se referir aos três personagens da história da freguesia, citando que esta fora criada pelo deputado José Batista Barata, diz o seguinte: “... com a criação da Freguesia/pelo citado deputado/, em território desmembrado de Taubaté, teve começo a primeira igreja que teve neste lugar - 1950 - pelos esforços de três cidadãos que propugnarão (propugnaram) para o embelezamento do lugar que era um deserto ...”
Em seguida cita a doação da finada Da. Anna Martins da Rocha, a compra de 200 braças quadradas, "...no lugar que estes compradores foram os que derrubaram a mata-virgem, para ser feira a primeira igreja, que sendo de madeira se estragou e precisou construir no mesmo lugar a existente (em 1987), pelos esforços do Comendador Freire, que foi o protetor do lugar até 1877, tendo falecido nesse ano".
O mesmo documento do Livro do Tombo diz que em data de 10 de julho de 1879 as famílias do finado Freire, Fagundes e Neves fizeram doações dos terrenos para o patrimônio, como se vê no livro de notas nº4 "desta Parochia". Seriam mais terrenos juntados ao antigo Patrimônio. Cita mais as seguintes doações: de Agostinho Ribeiro da Silva e sua mulher em 1º de novembro de 1880; de Dona Anna Thereza de Jesus Freire, na mesma data; de Vicente José dos Santos e sua mulher, em 25 de outubro de 1880 e por Cristóvam José de Moraes, em 1º de novembro de 1880, aumentando o "patrimônio da Villa. A divisão desses terrenos foi feita pelo engenheiro Joaquim Leocadio Freire, por ordem do Juiz de Capella Dr. João José de Moura Magalhães".
Mencionam também a doação de quatro alqueires de terras (dois alqueires cada uma), feita pelo srs. Luiz Monteiro Gonzaga e Luiz Gonzaga de Mello.
Foi assim, por essas doações e pelo esforço dos três fundadores, que surgiu a freguesia, tendo Nossa Senhora do Bom Sucesso como padroeira.
O titulo de Nossa Senhora do Bom Sucesso era tão cultuado em Portugal, que a rainha Dona Catarina (quando substituiu o rei D. Pedro II de Portugal, que estava enfermo), ao confirmar a elevação de Pindamonhangaba à categoria de Vila em 10 de julho de 1705, o fez, contato que o patrono São José (São José de Pindamonhangaba), fosse substituído pela invocação de Nossa Senhora do Bom Sucesso, cumprindo promessa. Há, pois, duas imagens, uma da Santa tendo o Menino Jesus na vertical, isto é, do modo mais comum das mães partarem os seus filhos e outra de Nossa Senhora com os dois braços estendidos, tendo Jesus Menino assim sustentado. A primeira imagem é a do Bom Sucesso e a Segunda a de Nossa Senhora do Bom Parto. Esta última é a que está no altar da Matriz desta cidade de Monteiro Lobato, que até 1949 se chamou Buquira, por causa do Rio Buquira (nome tupi que significa "Ribeirão dos Pássaros").
OS NOMES ANTERIORES DO MUNICÍPIO
O atual município de Monteiro Lobato foi formado em terras que pertenciam a Taubaté e começou a se destacar com a Freguesia (Instância eclesiástica), criada pelo Deputado José Baptista Barata.
A freguesia foi criada com o nome de Freguesia de Nossa Senhora do Boquira (ou Buquira), mas na ata da primeira sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Taubaté, realizada em 8 de outubro de 1857, que estava sob a presidência do Dr. Barata, a localidade é citada como Freguesia das Estacas.
Em 29 de outubro de 1879, no texto de um "ato de penhora e depósito" o nome é citado como Vila das Palmeiras do Boquira, da seguinte forma: "Auto de Penhora e Depósito - ... dirigi-me ao pátio da Quitanda d´esta VILLA DAS PALMEIRAS DO BOQUIRA, em a Rua São Bento, aonde fui vindo eu José Olympio Monteiro, Oficial de Justiça de Paz, e etc.
Na Lei nº 149 de 26 de abril de 1880, que elevou à localidade a categoria de Município, aparece o nome de Município de Buquira e na elevação a cidade continua o nome Buquira (Lei nº 1.038 de 19.12.1900). Quando da criação do Distrito, pelo Decreto nº 6.448, de 21 de maio de 1934, também é citado Distrito de Buquira.
Finalmente, pela Lei Estadual nº 233, de 24 de dezembro de 1948, que restabeleceu a condição de Município ao apenas Distrito de Buquira, o nome da cidade foi mudado para Monteiro Lobato, em homenagem ao festejado escritor José Bento Monteiro Lobato, que viveu na Fazenda do Visconde (depois Sítio do Pica-Pau-Amarelo), que fica no território do Município (na estrada que vai para Caçapava e Taubaté), onde escreveu muitos de seus livros, como o Urupês.
São, portanto, cinco os nomes que teve o município, antes do atual, ou seja:
1) Freguesia de Nossa Senhora do Bom Sucesso do Boquira - 1853/1857
2) Freguesia das Estacas - 08/10/1857
3) Vila das Palmeiras do Buquira - 29/10/1879
4) Município de Buquira - 26/04/1880
5) Município de Monteiro Lobato - 24/12/1948
Todos direitos reservados monteirolobato.tur.br
quinta-feira, 27 de maio de 2010
segunda-feira, 17 de maio de 2010
sexta-feira, 14 de maio de 2010
quarta-feira, 12 de maio de 2010
terça-feira, 11 de maio de 2010
Um pouco sobre a historia da Cidade de Monteiro Lobato/SP
HISTÓRIA DO MUNICÍPIO:
Antes de se chamar Monteiro Lobato, o município teve quatro denominações: Freguesia das Estacas, Freguesia de Nossa Senhora do Bonsucesso do Buquira, Vila das Palmeiras do Buquira e Vila do Buquira.
Na língua tupi, Buquira quer dizer Ribeirão dos Pássaros. O povoado de Buquira foi criado em território de Caçapava e Taubaté sob a invocação de Nossa Senhora do Bonsucesso.
Sob o aspecto eclesiástico, a povoação foi elevada à Freguesia e Distrito de Paz em 25 de abril de 1857, e incorporada ao município de Taubaté.
Buquira só ascendeu à condição de Vila em 26 de abril de 1880 e, depois, a de cidade, em 19 de dezembro de 1900, criada através de lei estadual.
Reduzida à condição de distrito em 1934, esta foi incorporada ao município de São José dos Campos, do qual finalmente se emancipou em 1948. Um ano depois ganhou o nome de Monteiro Lobato.
O nome é uma homenagem ao eminente escritor José Bento Monteiro Lobato que na fazenda do Buquira iniciou sua brilhante carreira literária escrevendo os admiráveis contos de Urupês. Mais tarde a fazenda do Buquira passou a se chamar Fazenda do Visconde e, depois, Sítio do Pica-pau Amarelo, que até hoje atrai grande número de turistas.
O aniversário de Monteiro Lobato é comemorado no dia 26 de abril.
FUNDADORES:
No que se refere à aldeia, não há registro histórico de um fundador. Presume-se que, mandados por Jacques Félix, alguns bandeirantes em direção a Minas Gerais tenham montado passagem onde atualmente é o centro urbano da cidade.Levando-se em conta a criação da Freguesia, nos anos 40 do século 19, os fundadores seriam os doadores das terras para a formação do patrimônio da Freguesia de Nossa Senhora do Bonsucesso, a saber: Anna Martins da Rocha, comendador José Manoel Freire, capitão Francisco Alves Fagundes e Luciano José das Neves, cujas escrituras de doação estão transcritas no livro “História do Município de Monteiro Lobato”, do jornalista e historiados Geraldo Moacir Marcondes Cabral.
A Emancipação:
Em 1948 o Povoado de Buquira era administrado pela cidade vizinha, São José dos Campos. O movimento separatista começou com a flagrante falta de zelo e desinteresse das autoridades de São José para com o Povoado de Buquira.
A emancipação foi motivada através da insatisfação dos moradores que necessitavam de melhorias no Distrito. Uma delas, era a falta de um telefone público na cidade, primordial para a solicitação de socorro médico nos casos de urgência. Na década de 40, a estrada que ligava os dois municípios era de terra, sendo muitas as dificuldades para o transporte dos doentes.Eleito vereador com os votos do distrito de Buquira, Caetano Manzi Sobrinho empunhou na Câmara Municipal de São José dos Campos a bandeira da emancipação, e recebeu a solidariedade de muitos de seus colegas.A Câmara Municipal de São José dos Campos não apresentava resistência à proposta de separação do Distrito. O Governador do Estado de São Paulo, Adhemar de Barros Filho, tinha interesse no surgimento de novos municípios visando o fortalecimento do seu partido para candidatura a Presidência da República.
Após muitos embates, na sessão de 3 de novembro de 1948, foi anunciada na Câmara Municipal, a aprovação, pela Assembléia Legislativa, do projeto de emancipação. O projeto se transformou em lei no dia 24 de dezembro daquele ano, desmembrando o distrito de Buquira de São José dos Campos, e dando-lhe o nome de Monteiro Lobato.
Durante todo o processo, no distrito foi formada a Comissão Pró-Emancipação Político-Administrativa de Buquira que reuniu 20 moradores ilustres do local, entre eles o vereador Caetano Manzi Sobrinho. Coube a Alberto Chacur sugerir o nome do escritor Monteiro Lobato para o novo município
No Buquira, um fazendeiro se torna escritor:
Após a morte do avô, o Visconde de Tremembé, em 1911, José Bento Monteiro Lobato mudou-se com a mulher e os dois filhos, Marta e Edgard, para a Fazenda Buquira, que herdara do pai.
Na fazenda, trabalhou para torná-la rentável, desenvolvendo projetos para modernizar a agricultura e a pecuária. Plantou lavouras de milho, café e feijão.
Em 1914 a fazenda não ia bem e diante dos déficits viu logo que não tinha jeito para fazendeiro. Iniciou campanha contra as queimadas escrevendo artigos para o jornal O Estado de S. Paulo sob o título “A Velha Praga”. Referia-se às queimadas que arrasavam as matas de sua fazenda, personalizando Jeca Tatu como réu da prática incendiária que, para ele, era pior que a guerra.
“A Velha Praga” e depois “Urupês” tornaram Monteiro Lobato muito conhecido e discutido, pois Jeca Tatu, personagem do livro “A Velha Praga”, mexeu com o sentimento patriótico dos que apresentavam o índio e o caboclo brasileiro como grandes heróis de um progresso inexistente. E o nome de Jeca Tatu correu o mundo estigmatizado como o caboclo incendiário.
Monteiro Lobato morou na Fazenda Buquira até 1917, quando a vendeu e foi morar em Caçapava. Na fazenda nasceram outros dois filhos: Guilherme e Ruth. Em seguida fixou residência em São Paulo, onde passou a colaborar com o jornal O Estado de São Paulo e dedicou-se a comercializar “Urupês”, passando a vendê-lo no Brasil inteiro.
Origem do Jeca Tatu
Certa vez, ao explicar como concebeu o nome de Jeca Tatu, Lobato disse que na fazenda onde morava existia uma cabocla que vivia falando de um neto chamado Jeca. Em vista dos elogios que fazia ao menino, pediu para conhecê-lo.Dias depois, a cabocla trouxe-lhe o Jeca, que, segundo Lobato, era “um caboclinho feio, magriço, barrigudo, sem jeito de gente, horrível”.
Quando teve de dar o nome ao personagem incendiário da Fazenda Buquira, lembrou-se do menino Jeca, ao qual juntou a palavra tatu, animal que arrasava a sua roça de milho na fazenda.
Como chegar:
Vindo pela Rodovia Presidente Dutra ou Rodovia Carvalho Pinto entre sentido São José dos Campos, siga as placas indicando Monteiro Lobato e Sul de Minas, que você chegará na estrada velha para Campos do Jordão (SP-50). A SP-50 é principal estrada de acesso a cidade de Monteiro Lobato.
Distâncias de Monteiro Lobato
São Paulo – 132 km
Rio de Janeiro – 322 km
São José dos Campos – 27 km
Campos do Jordão – 40 km
São Francisco Xavier – 20 km
Antes de se chamar Monteiro Lobato, o município teve quatro denominações: Freguesia das Estacas, Freguesia de Nossa Senhora do Bonsucesso do Buquira, Vila das Palmeiras do Buquira e Vila do Buquira.
Na língua tupi, Buquira quer dizer Ribeirão dos Pássaros. O povoado de Buquira foi criado em território de Caçapava e Taubaté sob a invocação de Nossa Senhora do Bonsucesso.
Sob o aspecto eclesiástico, a povoação foi elevada à Freguesia e Distrito de Paz em 25 de abril de 1857, e incorporada ao município de Taubaté.
Buquira só ascendeu à condição de Vila em 26 de abril de 1880 e, depois, a de cidade, em 19 de dezembro de 1900, criada através de lei estadual.
Reduzida à condição de distrito em 1934, esta foi incorporada ao município de São José dos Campos, do qual finalmente se emancipou em 1948. Um ano depois ganhou o nome de Monteiro Lobato.
O nome é uma homenagem ao eminente escritor José Bento Monteiro Lobato que na fazenda do Buquira iniciou sua brilhante carreira literária escrevendo os admiráveis contos de Urupês. Mais tarde a fazenda do Buquira passou a se chamar Fazenda do Visconde e, depois, Sítio do Pica-pau Amarelo, que até hoje atrai grande número de turistas.
O aniversário de Monteiro Lobato é comemorado no dia 26 de abril.
FUNDADORES:
No que se refere à aldeia, não há registro histórico de um fundador. Presume-se que, mandados por Jacques Félix, alguns bandeirantes em direção a Minas Gerais tenham montado passagem onde atualmente é o centro urbano da cidade.Levando-se em conta a criação da Freguesia, nos anos 40 do século 19, os fundadores seriam os doadores das terras para a formação do patrimônio da Freguesia de Nossa Senhora do Bonsucesso, a saber: Anna Martins da Rocha, comendador José Manoel Freire, capitão Francisco Alves Fagundes e Luciano José das Neves, cujas escrituras de doação estão transcritas no livro “História do Município de Monteiro Lobato”, do jornalista e historiados Geraldo Moacir Marcondes Cabral.
A Emancipação:
Em 1948 o Povoado de Buquira era administrado pela cidade vizinha, São José dos Campos. O movimento separatista começou com a flagrante falta de zelo e desinteresse das autoridades de São José para com o Povoado de Buquira.
A emancipação foi motivada através da insatisfação dos moradores que necessitavam de melhorias no Distrito. Uma delas, era a falta de um telefone público na cidade, primordial para a solicitação de socorro médico nos casos de urgência. Na década de 40, a estrada que ligava os dois municípios era de terra, sendo muitas as dificuldades para o transporte dos doentes.Eleito vereador com os votos do distrito de Buquira, Caetano Manzi Sobrinho empunhou na Câmara Municipal de São José dos Campos a bandeira da emancipação, e recebeu a solidariedade de muitos de seus colegas.A Câmara Municipal de São José dos Campos não apresentava resistência à proposta de separação do Distrito. O Governador do Estado de São Paulo, Adhemar de Barros Filho, tinha interesse no surgimento de novos municípios visando o fortalecimento do seu partido para candidatura a Presidência da República.
Após muitos embates, na sessão de 3 de novembro de 1948, foi anunciada na Câmara Municipal, a aprovação, pela Assembléia Legislativa, do projeto de emancipação. O projeto se transformou em lei no dia 24 de dezembro daquele ano, desmembrando o distrito de Buquira de São José dos Campos, e dando-lhe o nome de Monteiro Lobato.
Durante todo o processo, no distrito foi formada a Comissão Pró-Emancipação Político-Administrativa de Buquira que reuniu 20 moradores ilustres do local, entre eles o vereador Caetano Manzi Sobrinho. Coube a Alberto Chacur sugerir o nome do escritor Monteiro Lobato para o novo município
No Buquira, um fazendeiro se torna escritor:
Após a morte do avô, o Visconde de Tremembé, em 1911, José Bento Monteiro Lobato mudou-se com a mulher e os dois filhos, Marta e Edgard, para a Fazenda Buquira, que herdara do pai.
Na fazenda, trabalhou para torná-la rentável, desenvolvendo projetos para modernizar a agricultura e a pecuária. Plantou lavouras de milho, café e feijão.
Em 1914 a fazenda não ia bem e diante dos déficits viu logo que não tinha jeito para fazendeiro. Iniciou campanha contra as queimadas escrevendo artigos para o jornal O Estado de S. Paulo sob o título “A Velha Praga”. Referia-se às queimadas que arrasavam as matas de sua fazenda, personalizando Jeca Tatu como réu da prática incendiária que, para ele, era pior que a guerra.
“A Velha Praga” e depois “Urupês” tornaram Monteiro Lobato muito conhecido e discutido, pois Jeca Tatu, personagem do livro “A Velha Praga”, mexeu com o sentimento patriótico dos que apresentavam o índio e o caboclo brasileiro como grandes heróis de um progresso inexistente. E o nome de Jeca Tatu correu o mundo estigmatizado como o caboclo incendiário.
Monteiro Lobato morou na Fazenda Buquira até 1917, quando a vendeu e foi morar em Caçapava. Na fazenda nasceram outros dois filhos: Guilherme e Ruth. Em seguida fixou residência em São Paulo, onde passou a colaborar com o jornal O Estado de São Paulo e dedicou-se a comercializar “Urupês”, passando a vendê-lo no Brasil inteiro.
Origem do Jeca Tatu
Certa vez, ao explicar como concebeu o nome de Jeca Tatu, Lobato disse que na fazenda onde morava existia uma cabocla que vivia falando de um neto chamado Jeca. Em vista dos elogios que fazia ao menino, pediu para conhecê-lo.Dias depois, a cabocla trouxe-lhe o Jeca, que, segundo Lobato, era “um caboclinho feio, magriço, barrigudo, sem jeito de gente, horrível”.
Quando teve de dar o nome ao personagem incendiário da Fazenda Buquira, lembrou-se do menino Jeca, ao qual juntou a palavra tatu, animal que arrasava a sua roça de milho na fazenda.
Como chegar:
Vindo pela Rodovia Presidente Dutra ou Rodovia Carvalho Pinto entre sentido São José dos Campos, siga as placas indicando Monteiro Lobato e Sul de Minas, que você chegará na estrada velha para Campos do Jordão (SP-50). A SP-50 é principal estrada de acesso a cidade de Monteiro Lobato.
Distâncias de Monteiro Lobato
São Paulo – 132 km
Rio de Janeiro – 322 km
São José dos Campos – 27 km
Campos do Jordão – 40 km
São Francisco Xavier – 20 km
Santo Antonio do Pinhal – 26 km
Belo Horizonte - 475 km
Campinas – 170 km
Ribeirão Preto – 390 km
Santos – 165 km
Assinar:
Postagens (Atom)